quinta-feira, 17 de junho de 2010


Destilar a sede da sede de beber. Distante e neutro de causas de sentir. Longe. A linha volátil do horizonte fervilha como uma estrada de alcatrão em Agosto ou como a areia mais fina no princípio da praia ao fim das escadas de acesso. A sede de poder saciar a sede com o fresco das gotículas numa garrafa de plástico acabada de abrir. Resta-me o calor não suficientemente quente para olhar os outros a saciarem-se de uma sede de vazia de nada.










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